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Inclusão, acessibilidade e diversidade são pautas de Seminário Nacional na UFPA

  • Publicado: Terça, 20 de Agosto de 2019, 18h10
  • Última atualização em Terça, 20 de Agosto de 2019, 18h16

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A Universidade Federal do Pará recebeu, de 12 a 14 de agosto, o Seminário Nacional: Inclusão, Acessibilidade e Diversidade, com o tema “Debates sem fronteiras sobre políticas de ações afirmativas”. O evento foi palco de discussões relacionadas com as temáticas de acessibilidade, diversidade e Língua Brasileira de Sinais - Libras. Foram realizadas palestras e mesas-redondas, além de exposição de trabalhos, lançamentos de livros, apresentações culturais e oficinas.

A mesa de abertura do evento foi composta pelo reitor da Universidade Federal do Pará, Emmanuel Zagury Tourinho; pelo vice-reitor, Gilmar Pereira da Silva; pela coordenadora da Assessoria de Diversidade e Inclusão Social (ADIS/UFPA), Zélia Amador de Deus; pela professora Milene Veloso, integrante da ADIS, e pela representante da Comissão de Proteção ao Direito das Pessoas com Deficiência da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Vanessa Dias.

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Em seu discurso, o reitor Emmanuel Tourinho ressaltou que o Ensino Superior público não pode ser aberto apenas para algumas parcelas da sociedade. Para ele, é importante que a Universidade seja um lugar diverso, em que todos podem entrar. “Nós só estaremos cumprindo plenamente a nossa obrigação quanto a isso no dia em que tivermos, na UFPA, a mesma proporção de cada grupo que existe na sociedade. Tenho uma grande expectativa de que vocês saiam daqui mais motivados e motivadas para esse trabalho de inclusão e que, com isso, nós consigamos dar novos passos em nossas políticas voltadas à promoção do respeito à diversidade, à promoção da inclusão e à garantia de direitos”, ressaltou.

O vice-reitor Gilmar Pereira da Silva, por sua vez, enalteceu o trabalho da ADIS na promoção de políticas de ação afirmativa que passaram a fazer parte da UFPA, desde a criação da Assessoria. “Eu penso que a gente avançou em algumas questões centrais nessa perspectiva de defesa da inclusão e da diversidade. Uma delas era a ausência de defesa institucional quando alguém sofria algum tipo de ataque preconceituoso”, lembrou.

A abertura do seminário ocorreu no auditório Arlindo Pinto, do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), e contou com a presença dos pró-reitores de Ensino de Graduação (Proeg), Edmar Tavares da Costa; de Relações Internacionais (Prointer), Marília de Nazaré Ferreira; do superintendente de Assistência Estudantil (Saest), Ronaldo de Lima Araújo; da coordenadora do Núcleo de Acessibilidade e Inclusão da Universidade do Estado do Pará (NAI/UEPA), Marli Almeida, além de alunos, docentes e técnicos-administrativos interessados no debate do tema.

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Inclusão e permanência – No período da tarde, o evento seguiu com a realização da palestra “Políticas de Ação Afirmativa na UFPA”, ministrada pelas professoras Zélia Amador e Mônica Conrado. Zélia Amador comentou as políticas de ação afirmativa existentes na UFPA  —desde a promoção da política de cotas para candidatos negros até a realização de Processos Seletivos Especiais (PSE’s) para alunos indígenas, quilombolas e, mais recentemente, a aprovação de um PSE para refugiados, asilados, apátridas e vítimas de tráfico humano.

A docente fez um panorama histórico dos processos de racialização da humanidade e relatou as dificuldades para manutenção do bem-estar de alguns alunos dentro da UFPA, pois, segundo ela, não basta apenas que estejam presentes, mas também sejam efetivamente inseridos no contexto acadêmico, com respeito às suas origens. “Esses grupos não entram sozinhos. Eles trazem as suas histórias, memórias, ancestralidades, saberes, e nós, universidade, precisamos aproveitar esses saberes que são trazidos para cá”, ressaltou.

Já a professora Mônica Conrado fez uma exposição sobre a resiliência de grupos considerados minorias, que sofrem preconceitos em diversos lugares, mesmo dentro da Universidade. “Temos que pensar em permanência. Tem um coletivo de pessoas que se perde na jornada até a formatura. Vamos pensar nisso. A gente não problematiza com a profundidade necessária este tema”, pontuou.

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 Com duração de três dias, o evento teve outras mesas-redondas que contaram com palestrantes da UFPA e de outras Instituições de Ensino Superior, como o Instituto Federal do Pará (IFPA), a Universidade do Estado do Pará (UEPA), a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Universidade de Brasília (UnB). As apresentações trabalharam temáticas como Língua Brasileira de Sinais, História e Cultura Afrobrasileira, Noções Básicas sobre Acessibilidade e Acessibilidade no Ensino Superior.

Texto: Adams Mercês - Assessoria de Comunicação da UFPA
Fotos: Lucas Brito

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